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jun 15 2013

PRESIDENTE DILMA, BLATTER E MARIN JUSTIFICAM QUALQUER VAIA

RENATO RIELLA

Do lado de fora do Estádio Garrincha, cenas chocantes levaram hoje ao mundo a mensagem de cerca de mil jovens brasilienses, protestando contra qualquer coisa e sofrendo forte repressão policial.

O contraponto a este movimento seria formado por 70 mil pessoas privilegiadas, com poder para assistir de forma muito confortável a abertura da Copa das Confederações. Uma elite que de uma maneira ou outra conseguiu ingresso.

Como se explica que os de fora, banidos no show, e os de dentro, felizardos, tenham vaiado a presidente Dilma Rousseff.

Seria possível escrever todo um BLOG de justificativas, mas não dá para aplaudir uma presidente do Brasil que tinha ao seu lado, como mostraram os telões do estádio, dois mafiosos, no sentido clássico da palavra.

José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, de forma irônica, estava à esquerda de Dilma – logo ele, acusado de apoiar grupos de ultradireita que torturaram a hoje presidente e seus companheiros esquerdistas. Marin, por essas e outras, é inimigo público de Dilma.

À direita de Dilma estava Joseph Blatter, presidente da Fifa, homem manipulador de bilhões de euros, que impôs regras ditatoriais ao Brasil na organização da Copa do Mundo. E logo este, tão vilão segundo a ótica brasileira, puxou a orelha da torcida de 70 mil brasilienses, exigindo far play do nosso povo. Vá se ferrar, Blatter!

Há milhões de motivos para explicar os protestos que o Brasil está vivendo neste momento, mas uma lição a presidente Dilma deve aprender: nunca mais apareça em público ao lado de Blatter e Marin. Isso é um abuso!

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