Já existem grandes bancos prevendo que o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) crescerá menos de 2% este ano, mas os principais analistas econômicos consultados semanalmente pelo Banco Central (BC) são mais otimistas e estimam uma taxa melhor, na casa dos 2,28%, repetindo a projeção feita na semana passada.
Houve queda nessa previsão durante dez semanas seguidas, mas parece que agora os analistas veem alguma estabilização na economia. Para 2014, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, também ficou estável, em 2,60%.
A estimativa para a expansão da produção industrial também não foi alterada: 2,10% para este ano e 3%, em 2014.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,24 para R$ 2,25, no final de 2013, e segue em R$ 2,30, ao fim de 2014.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 5,85 bilhões para US$ 5,70 bilhões, este ano, e de US$ 8 bilhões para US$ 8,92 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 75 bilhões para US$ 76,15 bilhões, este ano, e de US$ 80 bilhões para US$ 79,5 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.