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jun 24 2013

PREVISÃO DE CRESCIMENTO DO PIB CAI PARA 2,46%

Caiu para 2,46% a previsão dos especialistas em economia para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano. O Banco Central consulta semanalmente esses experts, que na semana passada previam aumento de 2,49%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, tendo caído pela sexta vez seguida, segundo as projeções dos especialistas ouvidos pelo BC. Para 2014, a projeção caiu de 3,2% para 3,1%.

A expectativa para o crescimento da produção industrial subiu de 2,50% para 2,56%, este ano, e caiu de 3,2% para 3,1%, em 2014.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,10 para R$ 2,13, este ano, e de R$ 2,15 para R$ 2,20, no fim de 2014.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 6,55 bilhões para US$ 6,5 bilhões, este ano, e de US$ 9 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2013.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 73,66 bilhões para US$ 73,76 bilhões, este ano, e de US$ 78,5 bilhões para US$ 79 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve chegar a 5,86%, este ano, segundo a projeção dos analistas do mercado financeiro consultados pelo BC. A estimativa divulgada na semana passada era 5,83%. Essa foi a segunda alta seguida na projeção. Para 2014, segue a expectativa de 5,80%, há seis semanas seguidas.

As projeções para a inflação neste ano e em 2014 estão acima do centro da meta de 4,5% e abaixo do limite superior (6,5%). Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e um dos principais instrumentos para influenciar a atividade econômica e calibrar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic.

De acordo com a expectativa das instituições financeiras, a taxa Selic deve chegar ao final de 2013 e de 2014 em 9% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,92% para 4,98%, este ano, e mantida em 5%, no próximo ano.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 4,60% para 4,72%, este ano, e de 5,17% para 5,20%, em 2014.

O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) deve ficar em 4,58%, contra 4,49% previstos na semana passada. Para 2014, houve ajuste de 5,28% para 5,23%, em 2014.

 

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