Analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo Banco Central mantiveram estável a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De 8,12%, a previsão passou a alta de 8,13%.
A expectativa de alta pelos preços administrados, regulados pelo governo ou por contrato, subiu de 12,6% para 13%. A elevação de preços administrados – como os da energia e gasolina – responde por boa parte da inflação.
A estimativa para o câmbio subiu de R$ 3,15 para R$ 3,20.
A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB.
A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, caiu, ficando em US$ 77,1 bilhões, menor que os US$ 79,8 bilhões anteriores.
O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3,5 bilhões para US$ 4 bilhões.
Os investimentos estrangeiros estimados diminuíram de US$ 56,5 bilhões para US$ 56 bilhões.