Ao contrário de previsões feitas nas últimas semanas, não entrou na pauta do Tribunal Superior Eleitoral de hoje o processo contra a eleição do senador Joaquim Roriz, que pode resultar na perda de mandato do seu suplente, senador Gim Argello (PTB).
O site do Lauro Jardim, na Veja, havia atribuído essa informação ao advogado de Roriz, Pedro Gordilho, que prevê o julgamento neste mês de maio, pois o TSE quer limpar a sua pauta para poder enfrentar a avalanche de processos da próxima eleição.
Fica, assim, a expectativa desse julgamento, mas sabe-se que o caso se arrasta desde 2007, o que não garante velocidade agora. Só para lembrar, o candidato Agnelo Queiroz e o seu partido de então, o PCdoB, acusaram Roriz de usar o site da Caesb para fazer propaganda eleitoral.
No site da Caesb, de forma subliminar, o número de candidato do Roriz teria sido destacado. Na verdade, se houve crime eleitoral, foi fato de relevância quase nenhuma, pois praticamente nenhum eleitor se deixou influenciar por essa possível manipulação. Mesmo assim o PCdoB manteve a denúncia, que poderá resultar em julgamento próximo. E o beneficiado, se houver perda de mandato, será o suplente de Agnelo, Messias de Souza, ainda integrante do PCdoB e atual administrador de Brasília.
