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mar 26 2013

PT E PMDB, UM CASAMENTO INDIGESTO

RENATO RIELLA

Prospera o entendimento de que Dilma Rousseff pode ganhar a eleição em 2014 em primeiro turno (tem tudo para isso), mas ela começa a se preocupar mais com o PMDB do que com o PSB de Eduardo Campos, por exemplo.

Surgem pontos de conflito entre os partidos que são os maiores aliados em nível federal, impossíveis de se contornar.

No Rio de Janeiro, faltando um ano e meio para a eleição, já é dado como certo que haverá pelo menos dois grandes palanques aliados. O candidato do governador Sérgio Cabral ao governo é o seu vice, de nome estranho: Pezão. Mas está lançada a candidatura ao governo do senador petista Lindbergh Farias, com grande desgaste no relacionamento atual entre PT e PMDB.

Na Bahia, Geddel Vieira Lima ajudou a eleger ACM Neto (DEM) na prefeitura e desafia o governador petista Jaques Wagner. Lá é conflito certo. Geddel será candidato a governador.

Em Mato Grosso do Sul, o governador do PMDB, André Pucinelli, tem a ameaça do senador petista Delcídio Amaral, provável concorrente ao governo estadual. Há muitos outros casos preocupantes para Dilma Rousseff.

Em Brasília, há um claro distanciamento entre o presidenre regional do PMDB, o vice Tadeu Filippelli, e o governador petista Agnelo Queiroz. No entanto, os interesses que os dois administram são tão elevados que torna-se difícil acreditar que vão se separar.

O Palácio do Planalto coordenou as eleições no Senado e na Câmara Federal. De forma surpreendente, deu de presente a presidência das duas Casas ao PMDB. Mesmo assim, não consegue controlar esse partido, que começa a assumir voo próprio aqui ou ali.

Assim, além de  Eduardo Campos, Dilma Rousseff tem mais o que se preocupar. E como Sarney faz falta!  

 

 

 

 

 

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