Ah! Meu Deus! O Rio de Janeiro
está em calamidade pública!
E por motivos financeiros…
Qual o estado constitucional em que esteve
o Rio de Janeiro quando mulheres
viveram diferentes casos de estupro?
Quando o morro queimou vivo
o jornalista global Tim Lopes podemos
dizer que os bravos cariocas
estavam em estado de normalidade?
Diante da poluição monstruosa
que atinge as águas do Rio,
por que ninguém decretou calamidade antes!
Quando as Forças Armadas invadiram,
com canhões, algumas favelas
tomadas pelo crime organizado,
qual a definição constitucional para
este estado de coisas coletivo?
Não seria uma calamidade
a roubalheira da Petrobras,
nas últimas décadas,
principal causa da quebradeira
no maravilhoso Estado do Rio de Janeiro?
Garotinho, César Maia, Benedita,
Eduardo Cunha e Sérgio Cabral
seriam definidos por Deus como o quê?
O Cristo Redenfor vem testemunhando
que a calamidade é uma das características
mais fortes do Rio de Janeiro, nos últimos anos.
Por isso, digo;
o decreto sobre calamidade é redundante e tardio.
Só serve para tomar dinheiro
do governo federal,
este, sim, uma calamidade.
Mas o Rio de Janeiro, pelo menos,
continua lindo! Nem tudo está perdido.