RENATO RIELLA
Observando-se a eleição de 2014, vemos que a disputa federal está praticamente fechada entre Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
De forma inexplicável, a disputa local não se define. A rigor, pode ser dito com razoável segurança que a chapa Agnelo (PT) – Filippelli (PMDB) será mantida, mas nem isso ninguém pode garantir.
Há as incertezas sobre Roriz (ver matéria neste BLOG) e muitas outras indefinições. O famigerado ex-governador José Roberto Arruda, por exemplo, ameaça ser candidato a governador pelo PR, mesmo sabendo que está cercado de processos de elevado risco na Justiça.
O PSDB é o opositor natural ao governo petista, mas divide-se em três pré-candidatos: Izalci Lucas, Luiz Pitiman e Márcio Machado. Quem será escolhido?
Há nomes de expressão eleitoral, como a deputada Eliana Pedrosa, que não impõem confiança ao eleitor. Provavelmente ela tentará se candidatar ao Senado.
O mesmo vale para o deputado federal Reguffe. Tem expressão eleitoral, mas ninguém acredita que o PDT banque sua candidatura a governador.
O PSB tem um candidato lançado ao governo. Trata-se do senador Rodrigo Rollemberg. Mas este está sozinho, sem nenhum outro nome que tenha mínimo prestígio eleitoral no partido. E sozinho ninguém consegue nada em eleição.
O PSOL vem com a candidatura do Toninho, marido da ex-deputada Maninha, mas certamente com potencial extremamente limitado em matéria de votos.
O quadro é este. Provavelmente só teremos certezas sobre a eleição de governador em julho, depois da Copa do Mundo. Até lá, só ameaças; só especulações.