Repercutiu bem na Universidade de Brasília a postura do reitor Ivan Camargo, que foi um dos três em todo o Brasil que não assinou o manifesto em favor da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT).
Embora os reitores tenham sido nomeados pelo PT, foram oriundos de lista tríplice, a partir de votações das quais participaram professores, alunos e servidores.
Nesses grupos, há simpatizantes de todas as candidaturas. A universidade, como órgão público, não pode se vincular a nenhuma campanha eleitoral.
Mesmo que se posicionando como cidadãos, os reitores que apoiaram Dilma não foram leais aos seus eleitorados.
As universidades, mais do que qualquer outro setor, devem pregar a diversidade. E isso representa multiplicidade de tendências políticas e eleitorais.