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dez 17 2017

Reprovação a Rollemberg chega a 73,4%, diz pesquisa Metrópoles/Dados

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Estudo indica que maioria da população considera a gestão do socialista ruim ou péssima.  Ao mesmo tempo, aprovação cai

 

Às vésperas do último ano de gestão e prestes a ingressar na campanha eleitoral de 2018, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) continua a ser mal avaliado pela população do Distrito Federal.

A cada 10 brasilienses, sete estão insatisfeitos com o comando do socialista, e quatro dão nota zero à administração atual.

Enquanto os índices de reprovação chegam aos níveis mais altos desde o início do governo, as taxas de aprovação caem.

Hoje, apenas 6% da população faz uma avaliação positiva do Governo do Distrito Federal (GDF).

Segundo a pesquisa, 73,4% dos brasilienses avaliam negativamente o governo: entre os entrevistados, 48,2% classificaram-no como péssimo, e 25,2%, como ruim. Os índices representam um novo recorde na reprovação do Buriti, em relação aos últimos dois anos, com aumento de mais de cinco pontos percentuais.

Os números fazem parte de uma pesquisa de opinião encomendada pelo Metrópoles ao Instituto Dados Opinião, de Brasília.

Realizado entre os dias 6 e 12 de dezembro, o levantamento ouviu 1,2 mil eleitores da capital federal. As entrevistas foram feitas pessoalmente e abrangeram moradores de 30 regiões do DF. A margem de erro é de 2%, e o nível de confiança, de 95%.

RESULTADOS ANTERIORES

 

 

 

Ao fim de 2015, 38,8% dos eleitores consideravam o governo Rollemberg péssimo, e 15,1%, ruim, somando 53,9%.

Já no ano passado, esses índices ficaram em 44,2% e 24%, respectivamente. O total de reprovação chegou a 68,2%.

 

MENORES PATAMARES

Enquanto os indicadores negativos sobem, o conjunto de brasilienses que avalia positivamente a atual gestão do Buriti diminui e chega aos seus menores patamares desde 2015.

Segundo a pesquisa Metrópoles/Dados, apenas 6% dos eleitores aprovam a administração: 1,3% a consideram ótima, e 4,7%, boa. Há dois anos, esse grupo representava 15,4% (1,2% ótima e 14,2% boa).

Já em 2016, a taxa caiu drasticamente, para 6,3% (0,5% ótima e 5,8% boa) e, neste ano, sofreu uma nova redução.

Para 18,6%, a gestão foi regular – número inferior aos registrados em 2015 (25,2%) e 2016 (23,9%). Já os que não souberam ou não quiseram responder compuseram 2,2% do total.

 

O aumento na reprovação do governo ocorre no ano em que Rollemberg apresentou medidas polêmicas na capital. Entre os projetos controversos, estavam a transformação do Hospital de Base do DF em instituto e a reforma da Previdência para servidores da administração local.

 

A falta de resolução para problemas antigos e novos reveses também pode ter contribuído para o naufrágio da aprovação do governador.

 

O reajuste salarial que deveria ter sido pago, a partir de 2015, a diversas categorias do funcionalismo público, todavia, continua apenas uma promessa, e o déficit de servidores ainda afeta boa parte dos serviços prestados à população.

 

Enquanto isso, a crise hídrica sem precedentes, que impõe, desde janeiro, o racionamento de água à população do DF também deixou má impressão nos brasilienses.

 

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