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jul 29 2021

Rio de Janeiro começa a vacinação em massa contra o coronavírus nas favelas da Maré

O Rio de Janeiro iniciou, hoje (29), a vacinação em massa de toda a população adulta jovem, a partir dos 18 anos, do Conjunto de Favelas da Maré, que ainda não recebeu doses da vacina contra a Covid-19.

A campanha, que termina no próximo domingo (1º), será feita com o imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A iniciativa  integra estudo inédito da Fiocruz para mapear o impacto da vacinação na população da comunidade, tendo em vista as peculiaridades presentes em territórios de favelas e periferias. Os pesquisadores propõem uma avaliação que vai além do levantamento da efetividade direta das vacinas na proteção contra o vírus e suas variantes.

A meta é antecipar a vacinação de 31 mil pessoas. Junto com as demais faixas etárias, que, conforme o calendário do município, já tinham recebido a vacina, elas passam a ser monitoradas por grupos de pesquisa. A efetividade da vacina vai levar em consideração os critérios de idade, sexo, tipo de vacina ministrada, tempo de infecção após a vacinação, tempo até a segunda dose, ocorrência de casos graves e prevenção de óbitos.

Estarão disponíveis 121 postos de vacinação, incluindo as sete unidades de saúde da comunidade e sedes de associações de moradores. O funcionamento de hoje a sábado será das 8h às 17h. No domingo, o atendimento vai até as 12h. Pelo menos 1.600 pessoas estão envolvidas.

Os dois primeiros dias serão destinados à vacinação antecipada de adultos jovens entre 18 e 34 anos e, no sábado e domingo, pessoas de outras faixas de idade que ainda não receberam a vacina, bem como a aplicação da segunda dose para quem estiver com o calendário previsto para estes dias. Os pesquisadores estão preocupados com as pessoas que não estão voltando para tomar a segunda dose.

Embora não estejam dentro do público-alvo da imunização, o grupo – composto por crianças e adolescentes – também integra a pesquisa. Segundo o coordenador, é preciso entender se a vacinação em massa da população adulta inibe a circulação do vírus de forma a proteger também as crianças e os adolescentes.

Com informações de Agência Brasil

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