«

»

out 01 2014

ROLLEMBERG E FREJAT ANTECIPAM DISPUTA DO SEGUNDO TURNO

RENATO RIELLA

O debate dos candidatos ao governo do DF, ontem à noite, na Globo, sinalizou uma possível tendência de segundo turno.

Influenciado pela última pesquisa Ibope, Rodrigo Rollemberg (PSB) tentou carimbar Jofran Frejat (PR) como ultrapassado, levando-se em conta a idade do concorrente: 77 anos.

E Frejat classificou Rollemberg como “Agnelozinho”, dizendo que as propostas do adversário são cópia da campanha do governador petista em 2010.

O debate foi nitidamente influenciado pelo resultado da pesquisa do Ibope divulgado, horas antes, pela própria Globo, com os seguintes percentuais: Rollemberg, 32%; Frejat, 24%; Agnello, 19%; e Pitiman e Toninho, 3% cada.

Outras pesquisas têm resultado diferente e surgiu uma da Exata na qual Agnelo está à frente de Frejat.

Debate não haverá mais no DF. Foi uma overdose! Até sábado, o que vale é o esforço das equipes de campanha. Nesse ponto, não se pode subestimar a maré vermelha dos petistas. Assim, a vantagem de Frejat é aparente e terá de ser confirmada nas urnas.

Quanto a Rollemberg, dá para dizer que está mesmo garantido no segundo turno, pois ostenta confortável vantagem em todas as pesquisas.

No debate de ontem, ficou claro que Rollemberg tem uma proposta alternativa, de vanguarda, para o setor de saúde, priorizando as atitudes preventivas. Frejat parece dedicado a repetir a sua performance nas cinco passagens pela Secretaria de Saúde, priorizando a instalação do setor.

Alguns detalhes do debate precisam ser analisados. Frejat denunciou que, com a troca das empresas do transporte coletivo, a população de Brasília perdeu mil ônibus nas frotas. Agnelo, que não respondeu a esse questionamento, precisa dedicar-se ao tema, que gera desgaste.

Frejat cometeu engano ao adotar a proposta do ex-Arruda de extinguir a Agefis. Ele atribuiu a essa agência de fiscalização as dificuldades que os empresários encontram para retirar alvarás de construção e habite-se.

Na verdade, essa atribuição é das administrações regionais, e não da Agefis, que se limita à fiscalização propriamente dita das atividades urbanas.

E assim segue a campanha, num ritmo morno, conforme a maioria dos participantes do Facebook classificou o debate de ontem.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*