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maio 07 2017

ROLLEMBERG E JOE VALLE, O QUE ACONTECERÁ COM BRASÍLIA ATÉ OUTUBRO?

No momento em que vejo políticos conhecidos e até amigos passando por sérios problemas na Justiça, muitos deles presos ou condenados, me solidarizo com dois que estão no poder, livres de processos, e que  enfrentam outras situações difíceis.

O primeiro deles é o governador Rodrigo Rollemberg, que deve estar sem dormir diante da chamada crise hídrica.

Está estabelecido que o DF deve ampliar o racionamento de água, agora atingindo dois dias da semana em muitas regiões. E isso não resolve, se não chover…

Há perspectiva de seca intensa até outubro. Até lá, não sabemos como Brasília vai funcionar.

Sempre disse que Rollemberg é a nossa última opção. Ele sempre teve boa imagem, distante dos escândalos que abalaram Brasília nas últimas décadas, e parecia ser a chamada “solução jovem”.

No entanto, vemos que o governador mantém mandato até dezembro de 2018, mas está perdido. Não adianta pensar em afastá-lo do cargo, pois o vice Renato Santana talvez seja pior, pela falta de experiência e de antecedentes políticos.

O pior em Rollemberg é que ele vive fechado dentro de um grupo de pessoas desconhecidas da cidade, que ele foi buscar não se sabe onde.

No caso da crise hídrica, passou o momento de abrir o problema para a sociedade.

Rodrigo Rollemberg precisa dividir o problema com todos nós, mas principalmente com políticos de todas as tendências, comunicadores, líderes empresariais e trabalhistas, etc.

Esses formadores de opinião precisam participar do debate, que hoje vive restrito à Caesb e à Adasa, duas instituições que duelam para ver quem prejudica mais a Capital da República.

Falei no início do texto de dois políticos, livres de escândalos, que estão no poder máximo em Brasília.

O segundo é o deputado distrital Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa do DF, que merece toda a minha confiança, pelos antecedentes conhecidos.

Joe pode ser peça-chave  nessa crise hídrica gravíssima, não só pelo cargo que ocupa, mas pelo conhecimento técnico adquirido ao longo da vida profissional.

No entanto, vemos Joe Valle cercado por problemas banais, como o caso da deputada Sandra Faragi, que abala o bom funcionamento da CLDF e deve se arrastar por semanas e semanas, corroendo mais e mais a imagem do Legislativo local.

Penso assim: se Rollemberg não abrir para a sociedade o drama da falta de água, em toda a sua dramática situação, caberá a Joe Valle fazer isso – e já passou da hora.

Por exemplo: se alguém estiver investindo numa pizzaria, numa clínica ou numa fábrica, terá água para produzir? São questões desse tipo que precisam de respostas.

Vejam outro exemplo: a cidade de São Sebastião é mantida com água de dez poços. Esta é uma possível solução (mesmo que momentânea) para outros pontos do DF?

Rodrigo Rollemberg, Joe Valle e outros nomes de respeito no DF (existem muitos ainda!) devem se unir para nos salvar.

Caso contrário, vamos abrir logo uma campanha pela intervenção no Distrito Federal. Não dá para esperar até outubro… (RENATO RIELLA)

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