O governador Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, anunciou que vai liquidar até 31 de maio as dívidas com 56,4% dos fornecedores, oriundas de contratos do governo Agnelo.
São 1.011 empresas credoras, de valores até R$ 50 mil.
As outras 781, que têm a receber mais do que isso, também receberão esse valor.
As dívidas com as instituições privadas foram acumuladas de 2008 a 2014.
A medida será formalizada por meio de portaria conjunta das Secretarias de Fazenda e de Planejamento.
Serão pagos R$ 50,5 milhões.
O documento escalona os pagamentos em três parcelas. Considerando uma empresa que tenha exatamente o montante de R$ 50 mil a receber, o passivo será pago da seguinte maneira: R$ 8 mil até 31 de março; R$ 8 mil até 29 de abril; e R$ 34 mil até 31 de maio.
Rollemberg destacou o esforço da equipe econômica do governo para permitir a quitação dos débitos com mais da metade dos credores.
“Fizemos o trabalho de registrar todas as dívidas que estavam engavetadas e, agora, essa medida vem como impulso importante para a economia da nossa cidade”.
O restante da dívida com os 781 credores que têm valores maiores a receber deverá ser pago de acordo com a arrecadação do DF em 2016 e com recursos provenientes de fontes extraordinárias.
“A securitização de parte da dívida ativa, a venda de terrenos e outras receitas extras contribuirão para liquidarmos boa parte dessas despesas de exercícios anteriores”, diz Fleury.
Em 2015, segundo consta no Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo), o governo de Brasília pagou R$ 1,1 bilhão de despesas de exercícios anteriores. A dívida atualmente é de aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Empresas de limpeza, vigilância e telecomunicações, entre outras, compõem a lista de credores.