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jul 21 2014

RORIZ VEM AÍ, COM UM NOVO RIM. E DAÍ?

RENATO RIELLA

No próximo mês, Joaquim Roriz vai passar por uma cirurgia dificílima em Brasília, recebendo um rim doado pela filha Jaqueline, deputada federal, que está em campanha pela reeleição.

É um fato de peso no momento político do DF, por diversos motivos. E o principal deles é o risco que o ex-governador corre, tentando poder recuperar forças antes das eleições de 5 de outubro.

Roriz tem a política como a razão de viver. Por isso enfrenta este enorme desafio, negando-se a permanecer imobilizado na sua casa do Parkway por causa da falência dos seus dois rins, submetendo-se a hemodiálise diariamente.

Pelo lado da Medicina, não vamos subestimar esta decisão do velho político (78 anos).

No ano passado, Joaquim Roriz esteve bem situado na fila de transplantes de São Paulo, mas os médicos de lá, onde as condições de atendimento são as melhores do mundo, não quiseram arriscar.

Seu caso foi transferido para o Distrito Federal, onde rins disponíveis para transplante mostraram-se incompatíveis. Não havia sido levantada a hipótese de uma doação de filha para pai, o que eleva bastante as chances de êxito na cirurgia e no pós-operatório.

O certo é que Roriz terá um rim em bom estado e muito provavelmente se apresentará mais forte na reta final das eleições.

O que isso significa? Não sei. Está cedo para dizer, mas Roriz pode voltar a influir nas votações dos brasilienses.

O trágico nesta história é que, depois de tanto sacrifício, Jaqueline Roriz poderá estar inelegível, se vingar o pedido de impugnação do seu nome feito pela Procuradoria Eleitoral do DF. São tantas as emoções!

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