Em TV, só assisto GloboNews. Experiente e escolado, consigo filtrar os comentários mal intencionados das estrelas globais. O que sobra é útil.
Esta semana, liguei para um amigo de alto nível, o médico Paulo Roberto Jucá, mas ele não pôde falar. Estava vendo a novela “Jesus”.
No dia seguinte, explicou que esta produção da Record vai ao ar todo dia às 20h45 – e é genial em todos os aspectos. “Veja. Não deixe de ver”.
Nem sei como se acessa a chamada TV aberta, mas consegui ver o capítulo de ontem da “Jesus”.
Dei uma sorte absurda. Durante quase uma hora, a Record reproduziu, com incríveis detalhes de época, a “Ressurreição de Lázaro”.
Fantástico. É uma produção que pode ser vendida para qualquer país. Talvez tenha mais público lá fora do que no Brasil, onde esta novela desperta repercussão localizada e talvez pequena.
Vou tentar ver hoje de novo.
Depois do capítulo de ontem, entendi muita coisa. Por exemplo, naquela época, como hoje, havia grande comunicação e contato diário dos os ricos e poderosos, com os pobres, escravos, serviçais, etc. Eles se falavam a todo momento, como acontece com a gente, pois não vivemos ilhados nos nossos palácios.
O próprio Jesus convivia com amigos ricos, da elite, e até romanos procuravam se aproximar dele, por causa dos milagres e também da mensagem surpreendente.
Foi interessante ver a confortável e grande casa do Lázaro, com suas belas irmãs. Me assustou o palácio dos romanos na Judéia, com piscina, grande salões e grandes colunas. Luxo total!
Vivendo e aprendendo.
O ator Jesus da Record é bem convincente na interpretação do difícil papel.
Emociona ver como os apóstolos eram novos, quase meninos, sem contar o Mestre, que tinha entre 30 e 33 anos.
Graças a isso, o grupo podia andar léguas e léguas a pé, no sol e no frio, com sandálias. Não podiam ser velhinhos. Deus sabe o que faz.
(RENATO RIELLA)