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dez 13 2014

SECRETÁRIOS DE ROLLEMBERG VÃO NEGOCIAR CRISES A PARTIR DA PRÓXIMA SEMANA

RENATO RIELLA

O governador Rodrigo Rollemberg fez hoje (sábado) o primeiro pronunciamento público da chamada transição. Falou para uma platéia de mais de 300 pessoas, no Centro de Convenções. Mostrou que o Distrito Federal pode fechar 2014 com um déficit de R$ 3,8 bilhões entre o que gasta e o que arrecada.

Rollemberg demonstrou confiança e otimismo de que as coisas funcionarão direito no seu governo. A gente precisava ouvir isso, pois o futuro governo vivia trancado em salas de uma transição conturbada.

Foram reunidos, em pleno sábado, num auditório, os membros das equipes de transição, parlamentares, presidentes de partido, cabos eleitorais e curiosos, além de jornalistas. Estes últimos (sete ou oito) puderam fazer algumas perguntas a Rollemberg.

Estive lá, mas evitei me expor para uma platéia tão heterogênea. Podia receber cascudos se fizesse pergunta inconveniente. De tudo o que o governador disse, o mais importante foi garantir que, a partir de segunda-feira, os futuros secretários começarão sessões de diálogo e de negociação prévia com os principais setores da cidade que estão em crise.

Rollemberg vai anunciar o secretariado na segunda, dia 15. Nesse momento, como explicou, saberemos quais as secretarias que poderão ser extintas (sem secretário, não haverá secretaria, é claro).

Por exemplo, caberá ao futuro secretário de Saúde sentar com os representantes da Sanole e se antecipar às possíveis crises no fornecimento de alimentação aos hospitais.

Da mesma forma, o futuro secretário de Transportes poderá discutir com as cinco empresas de ônibus recém-licitadas fórmulas para que o transporte coletivo funcione com normalidade a partir de janeiro. E assim por diante…

O atual governo mostra-se sem credibilidade (sem bala na agulha) para assegurar continuidade nos serviços essenciais. Um novo governador eleito, com quatro anos de mandato pela frente, sem dúvida terá maior poder de barganha e maior autoridade. É o que devemos esperar. E foi o que Rollemberg tentou demonstrar hoje, num clima cordial, até com muito bom humor.

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