RENATO RIELLA
As campanhas de governador no DF são pontuadas por ótimas mentiras.
Foi assim em 2006. O candidato Arruda deu destaque à promessa de retirar os famigerados pardais do trânsito. Depois de eleito, multiplicou as arapucas por três – e nunca foi cobrado por isso.
Em 2010, o candidato Agnelo garantiu que seria o próprio secretário de Saúde. Médico concursado, muito experiente, era uma ótima solução. Deu no que deu.
Em 2002, Roriz se elegeu graças à promessa de um mirabolante aumento para servidores – que ninguém lembra se saiu ou não.
Qual foi mesmo a mentira do Cristovam na eleição de 1994? Não lembro mais!
Hoje, Rollemberg está liderando as pesquisas e tem também a sua promessa impossível: realizar eleição direta para escolher os administradores regionais das 31 cidades do DF. É mais fácil chover em São Paulo!
Frejat e Agnelo, se forem para o segundo turno, certamente terão uma supermentira engatilhada. E assim segue o brilhante processo eleitoral brasiliense.
No plano federal, os três candidatos são tão fracos, mas tão fracos, que nem uma boa mentira conseguiram produzir. Na verdade, o que eles prometem, mesmo, hein?