“Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato. Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF”, escreveu Moro no Twitter.
Aras criticou ainda o conceito do lavajatismo e pregou o retorno ao combate da corrupção como se fazia antigamente. “O etmo, segundo o qual, o ‘ismo’ significa alguma hipertrofia, um desvio. Então, o lavajatismo já revela que alguma coisa não vai bem nessa figura. E esse conceito lavajatismo há de ser superado pelo natural, bom e antigo enfrentamento à corrupção”, disse.
Durante o debate, o procurador-geral também retomou a polêmica sobre o pedido de demissão, em junho, de três procuradores da Lava Jato que atuavam na PGR (Procuradoria-Geral da República). O chefe do MPF disse que “tinha mais procurador que era necessário” da Lava Jato em Brasília. “Hoje temos tanta sobra que a Força-tarefa de Curitiba consome mais recursos financeiros que mais de 20 unidades da federação”, decretou.