A revisão da estimativa oficial de crescimento do PIB brasileiro, para 1,1% em 2017 e 3% em 2018, mostra o acerto das reformas estruturais já feitas, como o limite de gastos, a nova lei do petróleo e a modernização trabalhista.
“É preciso seguir adiante, aprovando a reforma da Previdência e a tributária, criando condições para o crescimento sustentável da economia brasileira”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp. “Os números estão alinhados com o que a indústria sente no dia a dia e com o que apontam as previsões da Fiesp. O que ainda provoca muita preocupação é o custo do financiamento no Brasil. Embora a Selic continue em queda, tendo atingido seu menor valor histórico, para o tomador final continuam muito elevados os juros no Brasil.” A Fiesp acha que o BC e o Ministério da Fazenda precisam agir. Têm que trazer mudanças nos impostos sobre crédito, na regulação e na concorrência bancária, atrair novos operadores no mercado de crédito e estimular as cooperativas de crédito e as empresas que fazem finanças na internet, as chamadas fintechs. “Uma forte redução dos juros para consumidores e empreendedores poderá ampliar ainda mais o crescimento do PIB no ano que vem e estimular a geração de empregos.” |