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ago 15 2013

STF PARECE FIRME NA MANUTENÇÃO DAS CONDENAÇÕES

 A reabertura do julgamento do Mensalão, ocorrida ontem no Supremo Tribunal Federal, deu esperança de que o resultado não seja frustrante. Temia-se que mudança de rumo incendiasse o país.

No primeiro dia de julgamento dos embargos de declaração da Ação Penal 470, os ministros negaram recursos de cinco réus. Em todos eles, a maioria dos integrantes da Corte entendeu que as alegações apresentadas pela defesa eram incabíveis.

Na primeira questão analisada pelos ministros na sessão, por maioria de votos, eles negaram recursos preliminares comuns apresentados pelos réus. Entre as questões levantadas estavam a redistribuição da ação para outro ministro-relator, o cancelamento das notas taquigráficas, metodologias adotadas nos votos e a competência da Corte para julgar réus que não têm foro privilegiado.

O plenário também decidiu manter a multa aplicada contra o ex-tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri, condenado a quatro anos de prisão, por lavagem de dinheiro, mas que teve a pena convertida em pagamento de multa de R$ 286 mil. No recurso apresentado ao STF, Palmieri disse que não tem dinheiro para pagar a multa.

A Corte manteve a condenação do ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, pelo crime de lavagem de dinheiro. Os ministros rejeitaram o recurso do réu por unanimidade. Ele deverá cumprir pena de cinco anos em regime inicialmente semiaberto, além de pagar multa.

Sobre Valdemar Costa Neto (PR-SP), por unanimidade, o plenário decidiu manter a pena do deputado federal. O parlamentar foi condenado a sete anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de pagamento de multa que supera R$ 1 milhão.

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