RENATO RIELLA
A Operação Caixa de Pandora, hoje comemorada sem bolo, teve como auge a gravação feita pelo ex-secretário Durval Barbosa, na residência de Águas Claras, um mês antes da ação desencadeada no dia 27 de novembro de 2009.
Essa gravação do Durval, autorizada pela Justiça Federal, está no processo e compromete Arruda, Paulo Octávio e companhia.
A denúncia feita pela Procuradoria Geral da República contra 38 pessoas lembra muito o processo atual em julgamento no Supremo Tribunal Federal (do Mensalão). Isso indica a possibilidade de serem aplicadas penas semelhantes às sofridas por José Dirceu, Genoíno, Delúbio e outros integrantes da quadrilha federal.
É de arrepiar o processo pandorista, pois gente muito importante de Brasília pode passar temporadas na cadeia. Sabemos, no entanto, que nada é rápido. Desde 2005 espera-se pelo desdobramento do Mensalão petista e sete anos depois provavelmente haverá, de fato, prisões. Portanto, esse pode ser o prazo para a turminha do Arruda.
