Pela sexta vez seguida, o Banco Central (BC) brasileiro baixou os juros básicos da economia, mas os juros cobrados nos cartões de crédito permanecem acima de 400% ao ano e os dos cheques especiais ficam acima de 200%, o que é um verdadeiro assalto.
Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano.
A Selic chega ao menor nível desde janeiro de 2014, quando estava em 10% ao ano.
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, numa ação demagógica imposta pela presidente Dilmar Roussesff, que ajudou a quebrar o Brasil.
Em comunicado, o Copom destaca que a inflação continua em queda e que o cenário internacional segue favorável para o Brasil.
O Banco Central, no entanto, considera que o aumento das incertezas em relação ao clima político e ao andamento das reformas pode levar à redução do ritmo de corte da taxa Selic nas próximas reuniões.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,14% em abril, no menor nível da história registrado para o mês.
Nos 12 meses terminados em abril, o IPCA acumula 4,08%, a menor taxa em 12 meses desde julho de 2007.