Quem compra carro novo no DF neste início de ano está se defrontando com interessantes novidades produzidas pela tecnologia automotiva.
Na lataria, por exemplo, existem as chamadas “áreas de deformação programada”, que consistem em peças projetadas para se deformar em caso de colisão. O intuito é absorver a energia do impacto, procurando proteger os ocupantes do veículo.
Entre as tecnologias mais importantes para a segurança de quem está no interior destacam-se os freios ABS – Anti-lock Braking System.
De acordo com Hélio Aveiro, vice-presidente do Sindicato dos Concessionários de Veículos do DF, os freios ABS são de grande importância em manobras de emergência e podem evitar acidentes. “O sistema evita o travamento das rodas, melhorando a eficiência na frenagem e, consequentemente, diminuindo a distância percorrida pelo veículo a cada parada”.
Já os airbags – bolsas de ar que inflam em frações de segundo após impacto – fazem parte da segurança passiva, ajudando a diminuir a gravidade nos acidentes.
Este item, que antes era exclusivo dos motoristas e passageiros, agora também se estendem aos pedestres, em alguns carros recém-lançados. O sistema, que chegou às ruas em 2012, funciona com sensores nos para-choques, que detectam as pernas dos pedestres em um possível atropelamento: no impacto, o capô é elevado em 10 cm e a bolsa de ar infla, para proteger o pedestre acidentado na colisão.
Os sensores de obstáculo – ou sensores de estacionamento – estão cada vez mais presentes nos veículos e aparecem, também, como acessório vendido à parte. Uma espécie de apito grave é emitido em uma manobra, por exemplo. Quanto mais perto do obstáculo, maior a frequência deste apito.
Câmeras de estacionamento também são itens que ganharam bastante mercado, tanto nos carros novos, quanto no setor de acessórios.
Em alguns veículos de preço mais elevado existem sensores nos retrovisores. Quando um outro automóvel está em um ponto cego – quando não aparece nos espelhos retrovisores – uma luz na parte interna do veículo, na direção do espelho, se acende: isso indica que há um carro ao lado, fora do alcance da visão do motorista.
Há, inclusive, sensores de fadiga: eles detectam o comportamento do motorista, que é alertado se demonstra sinais de cansaço.
Se as manobras para estacionar incomodam muitos motoristas, já existem sistemas que podem fazer o trabalho do motorista. Para utilizar o sistema de estacionamento automático, basta apertar um botão no painel e passar em frente à vaga lentamente. Os sensores presentes na lateral do veículo calcularão o tamanho da vaga.
Tudo isso não dispensa a aptidão do motorista, mas certamente aumentaram muito as condições de segurança.
