Sou fã da Ivete, em todos os sentidos. Rezo sempre para que seja muito feliz, depois das graves dificuldades que superou no primeiro casamento e na sociedade fracassada com o irmão.
Tenho pelo menos três episódios familiares que me fazem aplaudir Ivete.
Num deles, minha irmã Vera, que foi professora de crianças, recebeu a visita respeitosa de uma mãe baiana, de sandalinha, roupa simples, óculos de gente normal…era Ivete. Acolheu as informações sobre o filho, humildemente. Agradeceu e cumpriu as orientações. Ótima mãe!
Tenho um primo que malhou em academia com ela, em Salvador. Em alguns shows, Ivete gritava lá do palco o nome dele, quando via este meu primo na plateia.
O episódio mais marcante ocorreu com minha tia santinha, Aurora, já contado aqui por mim.
Aurora vivia fazendo caridade em Salvador, durante décadas. Tocava violão e cantava bem. Constantemente, passava a tarde animando pessoas bem doentes com a sua música – ricas ou pobres, mas seres humanos, sem diferença.
Foi a um apartamento da Pituba, atender uma mulher chamada Maria Ivete. Cantou, tocou, contou historinhas e rezou. A doente (bem doente) se animou e demonstrou grande felicidade. Renasceu!
De repente, uma das filhas apareceu. Estava com roupa íntima, bem relaxada. Foi lá dentro, colocou uma bermuda bem composta e sentou para ouvir. Aplaudiu Aurora.
Depois, pegou o violão da minha tia e cantou, de forma emocionante, o Hino de Senhor do Bonfim. Quanto terminou, ouviu de Aurora um elogio: “Até que você canta bem!”
Parece incrível, mas Aurora não havia reconhecido a super Ivete em pessoa. Só dias depois, vendo ela na televisão, percebeu o fato, que virou história fantástica da minha família.
Assim, hoje sem Aurora, rezo por Ivete. Que seja muito feliz com suas Helena e Marina – ótimos nomes. (RENATO RIELLA)