Duas operações policiais no Rio de Janeiro deixaram 14.505 alunos sem aulas na manhã de hoje. Os policiais da Delegacia de Combate as Drogas (DCOD) e da Delegacia de Roubos e Furtos (DRFC) estão no Complexo da Maré. A comunidade foi a mais afetada e 14.335 estudantes não tiveram aulas. Ao todo, 18 escolas, 13 Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) e sete creches não abriram.
Na Ilha do Governador, onde policiais Bope e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) fazem operação, 170 alunos ficaram sem aulas.
O Portal dos Procurados divulgou um cartaz, hoje, pedindo informações sobre um suspeito de ordenar a destruição do Posto de Policiamento Comunitário (PPC) no Morro do Barbante, na Ilha do Governador. O ataque à base da PM ocorreu no último fim de semana, quando dois policiais foram expulsos por criminosos do prédio na localidade Vila Joaniza.
Segundo a polícia, Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé, é o chefe do tráfico de drogas na comunidade e ligado ao Comando Vermelho. O suspeito é considerado foragido da Justiça. Pelo menos 40 criminosos depredaram o prédio, “como uma espécie de vingança”, já que a PM havia impedido a realização de um baile funk na favela. No evento seria comemorado o aniversário de Cachulé.
No ataque, dois policiais que estavam no local tiveram de se abrigar no fundo do posto. Depois, foram resgatados com o apoio do Batalhão de Choque.
Os traficantes ainda bloquearam as ruas com dois caminhões da Comlurb que foram roubados na região para impedir a chegada de reforços. Rapidamente, os bandidos quebraram as paredes e roubaram portas e janelas do posto.
