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ago 04 2013

TODO MUNDO DE OLHO EM AGNELO E FILIPPELLI

RENATO RIELLA

Ficam me perguntando sobre a política em Brasília. Reafirmo: enquanto não houver definição pública sobre a manutenção da chapa Agnelo (PT) e Filippelli (PMDB), vai permanecer tudo confuso.

A tendência é que os dois mantenham a dobradinha, o primeiro como candidato a governador e o segundo a vice. Mas como garantir isso se, por exemplo, o PMDB se afastar da presidente Dilma Roussef. Há sempre essa possibilidade, pois o Palácio do Planalto tem enfrentado resistência dos peemedebistas nas votações da Câmara Federal. Além disso, em diversos estados, os dois partidos tendem a sair com candidatos próprios a governador, inclusive no Rio de Janeiro.

Enquanto nada se resolve, os petistas e os peemedebistas fazem as chamadas nominatas. Este é o nome inventado para o processo de escolha de candidatos a deputado nas próximas eleições.

Brasília está vivendo algumas inseguranças fortes. Por exemplo, pode ser dito que os ex-governadores Joaquim Roriz e José Roberto Arruda não serão candidato a nada em outubro de 2014, o que não impede a influência dos dois em relação a candidaturas diversas.

Por outro lado, há deputados distritais com candidaturas ameaçadas por processos que podem evoluir nos próximos meses, afastando-os da disputa por causa da Lei da Ficha Limpa. É o caso de Roney Nemer, o principal candidato do PMDB a deputado federal, e dos distritais Ailton Gomes, Raad Massouh e Benedito Domingos (além de outros, que podem se inviabilizar de forma surpreendente).

Assim, não adianta prever que Eliana Pedrosa, ou Izalci Lucas, ou Pitiman, ou mesmo Reguffe, serão candidatos a governador. Quem deve mesmo aceitar este desafio é o hoje senador Rodrigo Rollemberg, do PSB, que tem mais quatro anos de mandato no Senado e não perde nada se arriscar a disputa pelo Palácio do Buriti.

Só para fechar: Agnelo e Filippelli, juntos, formam uma chapa forte, pela estrutura partidária que contarão em todo o DF. Se saírem separados, em candidaturas individuais, estarão no mesmo nível dos demais concorrentes, disputando voto a voto nas ruas.

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