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jan 27 2013

Tragédia: em 52 anos, não aprendemos nada

 RENATO RIELLA

 

Este desastre numa boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde morreram talvez 300 pessoas, podia ter sido evitado se o Brasil tivesse memória.

No Facebook, o jornalista Lincoln Brum diz que já viu este filme. Foi o do Circus Americano, que matou 300 pessoas, em 1961, em Niterói.

Nesse circo, as portas abriam para dentro. No desastre atual, os seguranças trancaram as portas para que as pessoas não saíssem sem pagar as contas.

Tivemos mais de 50 anos para aperfeiçoar métodos de Defesa Civil, mas relaxamos. Os brasileiros esperam que, diante desse novo desastre, todas as regras relacionadas com eventos fechados sejam revistas.

O uso de material inflamável para a montagem de cenários já vitimou até nomes internacionais, como Michael Jackson, que sofreu queimaduras gravíssimas. Tivemos fogo também num cenário do programa da Xuxa, com momentos de pânico.

É preciso regulamentação que proíba não somente o uso de materiais inflamáveis, mas também de ações perigosas, como esta de Santa Maria, onde foi produzido fogo no palco, espalhando-se para o teto.

Lembremos sempre do circo de Niteroi, quando houve promessas de ação imediata para impedir novas mortes. Passaram-se 52 anos e nada.

 

 

 

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