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maio 31 2013

Turismo extorsivo pode abalar o futuro do brasil nessa área

RENATO RIELLA

Consolidou-se junto à classe média brasileira o conceito de que fica mais barato passear no exterior do que nas diversas regiões turísticas brasileiras. Estados Unidos, Argentina, Chile e até Europa saem mais em conta do que Rio de Janeiro, Salvador e balneários luxuosos diversos instalados na costa brasileira. Isso vale para turistas brasileiros, mas também para os estrangeiros.

Os preços cobrados pelo setor de turismo preocupam as autoridades brasileiras. De acordo com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, é fundamental que o empresariado se conscientize da importância de cobrar preços justos, especialmente em relação às hospedagens.

Copa do Mundo e Olimpíadas têm data para acabar e os estabelecimentos não podem criar a fama de ser caros, porque negócio tem que sobreviver fora dos eventos.

“Cobrar um preço alto para depois negociar um preço mais baixo não me parece ser a melhor prática para quem quer se consolidar como destino turístico”, acrescentou, enfatizando que as ações de conscientização do empresariado serão direcionadas com mais intensidade à Copa do Mundo, quando 600 mil estrangeiros devem visitar o país.

Em relação à Copa das Confederações, que começa em 15 de junho próximo, o ministro ressaltou que será um evento “mais de brasileiros”, que deve atrair menor número de turistas de outros países.

Em fevereiro, após constatação de aumento abusivo nas diárias dos hotéis, empresários do setor hoteleiro firmaram compromisso com o governo para trabalhar em conjunto, de modo a harmonizar as tarifas. Na ocasião, eles prometeram que não haverá abusos de preços durante as competições esportivas. Acredite quem quiser!

A meta é tornar o Brasil a terceira economia turística do planeta até 2022, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Hoje o país ocupa a sexta posição no ranking. A campanha de conscientização do empresariado precisa ser constante, para que não percamos o bonde da história.

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