WILSON IBIAPINA
O publicitário Ramalho Junior contava para amigos, em almoço no K-Filé, que pagou R$ 46,00 por uma corrida do aeroporto JK até o Colorado, usando o Uber.
Um taxi comum cobraria uns cem reais. Foi transportado numa Mercedes novinha em folha, que ele chamou pelo Uber.
Foi tomando café, lendo revista e pagou com cartão de crédito.
Hoje, recebo email do jornalista Hildeberto Aleluia, informando que o aplicativo famoso e polêmico que abriu guerra com o sindicato de taxistas em todo o País, o Uber, será legalizado no Brasil nos próximos meses.
O projeto é terminativo (não vai a plenário) e vai sair da Comissão de Transportes da Câmara Federal direto para a de Constituição e Justiça — o que vai dar celeridade à regulamentação.
Relator do projeto de autoria de Paulo Teixeira (PT-SP), o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) diz que o Uber não precisa de lobby porque a qualidade do serviço é seu principal defensor.
O Uber será legalizado numa mudança no Artigo 135 do Código de Trânsito. O texto incluirá que o serviço de transporte poderá ser oferecido por meio de plataforma digital.