«

»

fev 16 2014

UMA HISTÓRIA QUE VOCÊ NÃO PRECISA ACREDITAR

RENATO RIELLA
Um amigo de confiança me contou uma história real e recente, que mostra a questão da segurança no Plano Piloto de Brasília.

A filha dele, de 16 anos, saiu da escola a pé em direção à W3 Sul. Confiante, cortou caminho pela quadra residencial, 709 Sul. De repente, foi sufocada por trás por um homem muito alto e muito forte. E levada para um beco deserto entre casas.

Milagrosamente, ela se manteve alerta e fez um gesto surpreendente: tirou do bolso o celular de última geração e mostrou ao bandido, levantando a mão. Foi o bastante para que o assaltante soltasse a moça, enfiando o aparelho no bolso sujo.

Mas o cara enorme, com pinta de viciado em crack, não se conformou e obrigou a menina a andar agarrada com ele pela quadra. Poucos passos adiante, o drogado interpelou um jovem que estava falando ao celular e este respondeu de forma agressiva. Seria massacrado pelo mastodonte.

A garota assaltada, inspirada por algum anjo-da-guarda, arrastou o grandão pelo braço e disse ao rapaz assustado: “Deixe o meu namorado em paz!” O menino não entendeu nada.

Saindo daquele local, o assaltante drogado ficou confuso, desnorteado. Acabou gritando assim: “Vá embora, garota, vá embora!” Mas ficou com o celular, que deve ter sido trocado por pequenas porções de droga.

A história termina dessa maneira. É muito louca e não serve de modelo para ninguém. Convenhamos, numa cidade onde os viciados em crack estão virando maioria visível, tudo é possível.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*