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ago 27 2013

Vinda do senador boliviano está envolta em confusão

 O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que abrirá um inquerito para apurar as circunstâncias da entrada no Brasil do senador boliviano Roger Pinto Molina, situação confusa que acabou resultando na demissão pela presidente Dilma do ministro Antônio Patriota.

O senador, que estava asilado há mais de um ano na embaixada brasileira na Bolívia, chegou neste domingo ao país por Corumbá (MS), onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois voaram em seguida para Brasília.

O Itamaraty informou que o encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, ministro Eduardo Saboia, foi chamado ao país para prestar esclarecimento.

“O ministério está reunindo elementos acerca das circunstâncias em que se verificou a saída do senador boliviano da embaixada brasileira e de sua entrada em território nacional. O Ministério das Relações Exteriores abrirá inquérito e tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis”, diz trecho da nota.

O senador boliviano, que aguardava um salvo-conduto para sair o país, deixou no sábado (24) a embaixada brasileira em La Paz com destino ao Brasil.

Molina, que faz oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas que alegavam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

Ao longo do tempo, surgirão mais informações sobre este incidente diplomático ainda muito confuso.

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