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maio 27 2013

voo direto para buenos aires excita os brasilienses

RENATO RIELLA

Brasília e Buenos Aires terão um voo direto a partir de julho. Pergunta-se: quem viajará mais? Os brasileiros ou os argentinos?

Tudo indica que haverá mais gente indo daqui para Buenos Aires do que o contrário, pois os preços no Brasil não encorajam estrangeiros a virem passear por aqui

O governo do DF reduziu o ICMS da gasolina de avião e, com isso, está conseguindo atrair voos internacionais. É ótimo, pois antes teríamos de seguir até São Paulo para poder embarcar em avião destinado a outros países.

“O grande interesse dos hermanos pela arquitetura é um fator que nos motivou a investir em ações promocionais na cidade de Buenos Aires em 2011 e 2012, que, por sinal, foram muito bem sucedidas”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves, esperançoso de que argentinos venham nos visitar. Será?

Segundo dados da Secretaria de Turismo do DF,  a Argentina é o país da América do Sul que mais envia turistas para Brasília.

Os voos partirão no início da madrugada do Aeroporto JK e, depois de menos de 4h de viagem, aterrissarão no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, em Ezeiza, região metropolitana de Buenos Aires.

O trecho inverso partirá do maior terminal de passageiros da Argentina por volta de 21h15 e chegará a Brasília no início da madrugada.

A rota será operada pela Austral, uma subsidiária da Aerolíneas Argentinas –companhia estatal do país vizinho–, em aviões de fabricação brasileira Embraer E 190.

Buenos Aires será o sétimo destino internacional a ter frequências sem conexões para o aeroporto de Brasília, que opera voos para Miami e Atlanta, nos Estados Unidos; Lisboa, em Portugal e Cidade do Panamá, no Panamá.

O terminal tem, ainda, um voo que liga diretamente o Brasil à Costa Rica e à Colômbia, através de suas capitais San José e Bogotá.

“A ocorrência de voos diretos é um fator que pesa muito na escolha do destino. O momento é bastante propício para investimentos desse tipo por parte das companhias aéreas. Além disso, mostra que o turismo de Brasília está crescendo e possibilitando o avanço de todos os segmentos relacionados ao setor”, completou Neves.

Em abril, o GDF anunciou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustível de aeronaves, de 25% para 12%.

A ação, que visa dar mais competitividade ao terminal de passageiros e cargas de Brasília, resultou na criação de 56 novas frequências domésticas, entre voos permanentes e temporários para os grandes eventos esportivos, como a Copa das Confederações.

 

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