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ago 05 2014

VOTAR EM… EM QUEM A MINHA CONSCIÊNCIA MANDAR

RENATO RIELLA

Às vezes me questionam sobre em quem vou votar. É um questionamento anti-constitucional, antes de tudo, pois o voto é secreto. E anti-profissional, pois autor de BLOG não tem candidato – tem opinião.

Mesmo assim respondo. Me programei para escolher candidatos somente na retíssima final da campanha, depois das impugnações, dos debates, da propaganda eleitoral, dos contatos pessoais com um ou outro político, e dos impulsos pessoais que receber, vindos de amigos, parentes e desconhecidos que tenham boa argumentação.

No caso do voto proporcional, terei muito cuidado para votar em alguém cujo voto não beneficie um outro candidato de péssimo perfil.

Vi isso em São Paulo. Um amigo, muito consciencioso, ficou revoltado. Votou num político do PP e seu voto ajudou a eleger ele, o famosíssimo, Paulo Maluf. Queria tomar o voto de volta, mas já era.

Portanto, para federal e distrital vou quebrar a cabeça, fazendo contas, antes de votar.

Para senador, é difícil não votar em Reguffe, o único dos três candidatos viáveis que me procura, discute questões sérias comigo e tem viabilidade na disputa. O chamado voto útil tem peso. Tenho outros amigos candidatos ao Senado, mas estes não têm chance de eleição. Por que votar neles?

Para governador, certamente não votarei em José Roberto Arruda (PR), até porque estou convencido da sua inviabilidade como candidato.

Tirando Arruda, Toninho do PSOL não me parece uma opção útil. Se a candidata desse partido fosse a ex-deputada Maninha provavelmente teria meu voto.

Pitiman (PSDB), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Agnelo Queiroz (PT) precisam dizer o que vão fazer, precisam se expor, para garantir o meu voto.

Vou dar um exemplo: como fazer para que Brasília não tenha o mesmo problema da falta de água que assola São Paulo?

Como fazer para que os médicos do Distrito Federal, que são muito bem remunerados, correspondam ao que se espera deles no atendimento diário?

Qual o compromisso dos candidatos a governador com o Metrô, que teve investimentos insuficientes nos últimos 20 anos?

Estou de olho nesses temas, mas não tenho obrigação de revelar o meu voto. Nunca tive preferência nem vinculação partidária. Sempre votei em candidatos de diversos partidos, analisando as opções oferecidas.

Continuarei escrevendo o que penso, revelando minhas preocupações. Quem discordar, que discorde democraticamente.

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