Segundo o parlamentar, a RA se destaca pelas ações ambientais, em especial pelo trabalho da Central de Reciclagem do Varjão, que coleta e recicla cerca de cinco toneladas de lixo por dia. Outro fator marcante, de acordo com Martins, é a infraestrutura local voltada para atividades esportivas, como campo de grama sintética e de areia, quadra poliesportiva e pontos de encontro comunitário (PEC).
“Durante muito tempo, a cidade foi considerada violenta e alvo predileto de invasões. Hoje, porém, o cenário é totalmente diferente”, afirma Machado. “Investimentos em melhorias urbanas e na segurança pública, além de um trabalho intenso de conscientização social, ambiental e sustentável mudaram a fisionomia inicial do Varjão”, frisa.
Até o fim da década de 1950, o território do Varjão pertencia à Fazenda Brejo ou Torto e estava localizado no município de Planaltina. Por volta de 1960, a região começou a ser povoada com a chegada de famílias que vieram desenvolver atividades agrícolas. Embora a terra fosse de propriedade do Governo do Distrito Federal (GDF) e administrada pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), a partir da década de 1970, os lotes foram distribuídos entre os moradores de forma irregular e desordenada.
Em 1991, foi criada a Vila Varjão, pelo Decreto 13.132/1991, que também estabeleceu a fixação da população no local e determinou a elaboração de um projeto urbanístico e de infraestrutura. Apenas em maio de 2003, pela Lei 3.153/2003, o Varjão foi oficialmente instituído como a 23ª região administrativa (RA XXIII) do DF.
A celebração de hoje pode ser acompanhada simultaneamente em canal aberto pela TV Câmara Distrital (canal 9.3) e no canal da CLDF no YouTube.
Fonte Agência CLDF – Amanda Gonçalves