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jun 12 2024

PF cumpre sete mandados de prisão por desvio nos fundos partidário e eleitoral

Presidente do Solidariedade é alvo de operação da PF que investiga  desvio de R$ 36 milhões nas eleições de 2022

A Polícia Federal deflagrou hoje (12) a Operação Fundo no Poço, para desarticular organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022, destinados a um partido político.

O alvo principal é o presidente nacional do partido Solidariedade, Eurípedes Júnior (foto), por suspeita de desvio de aproximadamente R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral.

Ele  não foi encontrado pelos agentes e é considerado foragido. A corporação cumpre outros seis mandados de prisão e 45 de busca e apreensão no DF, em Goiás e em São Paulo.

Os alvos são dirigentes, ex-dirigentes e candidatos que concorreram a cargos pelo PROS (Partido Republicano da Ordem Social) nas eleições de 2018, antes de a sigla ser incorporada ao Solidariedade. A PF investiga, entre outras possíveis irregularidades, o uso de candidaturas laranja para receber dinheiro do fundo eleitoral

Além de candidaturas laranja, os investigadores ressaltam que encontraram inícios de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à FOS (Fundação de Ordem Social), a fundação do partido.

Outros alvos da operação são a primeira tesoureira do Solidariedade, Cintia Lourenço da Silva, e o primeiro secretário nacional do Solidariedade, Alessandro Souza da Silva. Os dois já foram presos.

As investigações começaram em 2018, e segundo fontes na Polícia Federal, do início da apuração até 2023, a suspeita é de que tenham sido desviados R$ 36 milhões. O presidente teria comprado um helicóptero avaliado em R$ 2,4 milhões para uso pessoal com dinheiro do fundo. A aeronave está entre os alvos dos mandados de busca e apreensão desta quarta-feira.

“Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral”, disse a PF.

O Solidariedade informou que “esses são fatos ocorridos antes da incorporação do Pros ao Solidariedade”. “Não temos como responder sobre algo que aconteceu antes dessa junção”, afirmou o partido.

Fonte: R7 – Polícia Federal

Foto: Reprodução – Redes Sociais

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