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jun 13 2024

Operação do MPRJ prende quatro pessoas por fraude bancária; desvio de R$ 8 milhões

O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) da Polícia Civil cumpriram, hoje (13), quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão contra integrantes de organização criminosa voltada para a prática de lavagem de dinheiro e fraudes bancárias em grande escala.

O Gaeco/MPRJ denunciou à Justiça seis pessoas pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, lavagem de capitais e organização criminosa.

Entre os denunciados estão dois gerentes de uma instituição bancária, localizada em Petrópolis, que teve prejuízo de R$ 8 milhões causados pelo grupo criminoso. Os crimes aconteceram entre os anos de 2019 e 2020.

Os mandados da operação Shell Company obtidos pelo Gaeco/MPRJ foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas e são cumpridos na capital (Barra da Tijuca) e em Petrópolis (Itaipava, Corrêas e Nogueira). A pedido do MPRJ, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores no montante de R$ 8 milhões em desfavor dos denunciados.

A análise das quebras bancária e fiscal foi feita pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) da Polícia Civil. A operação conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).

A investigação revelou que os recursos financeiros da organização criminosa foram canalizados para uma holding criada com o propósito de controlar 11 empresas fictícias, as quais foram utilizadas para lavagem de dinheiro. Os gerentes atestaram indevidamente fatos falsos como verdadeiros – documentação falsa e atividade empresarial supostamente desenvolvida – e abriram contas para as empresas de fachada. As contas foram utilizadas para respaldar empréstimos milionários e diversas vantagens junto à instituição financeira.

De acordo com o Gaeco/MPRJ, durante os anos de 2020 e 2022 os denunciados movimentaram aproximadamente R$ 500 milhões. A análise do fluxo financeiro indica que, além do banco prejudicado, outras instituições financeiras também foram alvo do mesmo grupo.

Fonte; Ascom/MPRJ

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