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jun 19 2024

PCPR combate, em cinco estados, o transporte de drogas em caminhões frigoríficos

Também foi determinado na operação o sequestro de 17 veículos, entre caminhões e carros, e o bloqueio de bens, imóveis e ativos financeiros de 24 pessoas e 13 empresas

A ação acontece simultaneamente no Paraná, nas cidades de Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, nas capitais Rio de Janeiro e São Paulo, em Minas Gerais na cidade de Ribeirão das Neves e em Santa Catarina, na cidade de Balneário Camboriú).

Com 180 policiais nas ruas, além da PC-PR e do Ministério Público do Paraná (MP-PR), a operação conta com apoio das Polícias Civil do Rio de Janeiro e Minas Gerais e da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.

Como um dos alvos pode estar no Paraguai, também participam da Operação a Polícia Federal, através do Núcleo atuante no país vizinho e o Centro Integrado de Operações de Fronteira (CIOF) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo a polícia, com o tráfico de drogas, os investigados adquiriam bens móveis, imóveis e ouro. “Os chefes da organização ostentavam padrão de vida elevado, com apartamentos e casas milionárias, viagens, carros luxuosos e veículos aquáticos”, informou a polícia.

Nas investigações, foi identificado um dos locais usados para armazenamento da droga, um bunker no subsolo de um chiqueiro de porcos. No local, foram encontradas sete toneladas de drogas, três fuzis e 700 munições em uma propriedade rural de Palotina, no oeste do Paraná.

As drogas distribuídas pelo grupo, eram retiradas da região dos lagos do Itaipu, armazenadas em chácaras na região de Toledo, também no oeste do Paraná e depois colocadas nos fundos falsos dos caminhões frigoríficas e distribuídas para os outros estados.

Segundo a polícia, há alguns dias, dois dos investigados da operação foram alvos de diversos disparos de arma de fogo, na em Marechal Cândido Rondon. Um deles morreu no local e o outro, o policial civil de São Paulo, ficou gravemente ferido. Os suspeitos dos disparos também são alvos.

Segundo a polícia, a confusão entre os membros da organização se deve pela primeira fase da operação ter prendido um homem apontado como chefe da organização.

Entre os investigados, está um policial civil de São Paulo, que foi afastado das funções na primeira fase e preso. Ele auxiliava na logística da distribuição e com informações privilegiadas obtidas em razão das funções, informou a Polícia Civil.

Fonte: g1

Foto: Divulgação – PCRJ

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