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jun 20 2024

Empresas formadas por sócios e proprietários eram maioria e com menores salários em 2022

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Em 2022, as empresas sem pessoas assalariadas, ou seja, formadas apenas por sócios e proprietários em 31 de dezembro, representavam 69,6% (6,6 milhões) do total de 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas.

Ao final daquele ano, empregavam 13,5% do total de 63,0 milhões de pessoas ocupadas. Além disso, pagaram ao longo do ano R$ 8,6 bilhões em salários, 0,4% do total de R$ 2,3 trilhões, registrando um salário médio mensal de R$ 2.454,36, ou  dois salários mínimos.

Por outro lado, havia 2,9 milhões de empresas e outras organizações com pessoas assalariadas, 30,4% do total. Essas empresas, em 31 de dezembro, empregavam 86,5% do pessoal ocupado total e 32,6% dos sócios e proprietários. Além disso, pagaram 99,6% dos salários e atingiram um salário médio de R$ 3.548,12, ou 2,9 salários mínimos.

Essas informações estão nas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) referentes ao ano de 2022, divulgadas hoje (20) pelo IBGE. O CEMPRE reúne dados de empresas e outras organizações (com natureza jurídica de administração pública e entidades sem fins lucrativos) formalmente constituídas no país.

Por porte, analisando o grupo daquelas com algum assalariado em 31.12, observa-se um forte predomínio das empresas com 1 até 9 pessoas ocupadas (76,8%). Por outro lado, as com 250 pessoas ou mais, que compreendiam 0,8% das entidades, eram responsáveis por 50,1% do pessoal total, 54,1% do pessoal assalariado e 69,3% dos salários pagos.

O setor de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas registrou os maiores índices em número de empresas (29,1%), pessoal ocupado total (21,0%) e pessoal ocupado assalariado (19,0%), enquanto em salários, ficou na terceira colocação (13,0%).

Observa-se que o pessoal ocupado assalariado era composto por 54,7% de homens e 45,3% de mulheres. Enquanto eles receberam R$ 3.791,58 de salário médio mensal, elas receberam R$ 3.241,18, ou seja, homens receberam um salário médio 17,0% maior.

As maiores participações de homens foram em Construção (87,6%), Indústrias extrativas (84,2%) e Transporte (81,7%), enquanto as maiores participações de mulheres foram observadas em Saúde humana e serviços sociais (74,8%), Educação (67,3%) e Alojamento e alimentação (57,2%).

Em análise por escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não tinha nível superior e 23,4%, tinha. O pessoal ocupado assalariado sem nível superior recebeu R$ 2.441,16 e o com ensino superior, R$ 7.094,17, aproximadamente três vezes mais.

Apenas duas atividades apresentaram maior participação de pessoas com nível superior: Educação (64,3%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%). Administração pública, defesa e seguridade social (47,4%) completa o ranking dos três setores que mais ocupam pessoas com nível superior.

Os setores que mais ocupam pessoas sem nível superior são Alojamento e alimentação (96,1%), Agricultura, pecuária, produção florestal e aquicultura (94,1%) e Construção (92,6%).

As empresas e outras organizações contavam com 10,6 milhões de unidades locais, das quais 7,4 milhões não tinham assalariados em 31 de dezembro daquele ano.

A Região Sudeste foi responsável por 51,6% (5,5 milhões) das unidades locais do país, sendo 3,9 milhão sem empregados. O Sudeste também concentrou o maior quantitativo de pessoal ocupado total, 31,1 milhões (49,5%) e assalariado, 24,5 milhões (48,9%), e pagou a maior massa de salários e outras remunerações, 1,2 trilhão (52,8%).

Em termos de salário médio mensal, aqueles mais altos foram observados na Região Centro-Oeste, 3,3 salários mínimos, seguida pela Região Sudeste (3,2), Sul (2,8), Norte (2,7) e Nordeste (2,3).

Segundo as unidades da federação, o Distrito Federal apresentou o maior salário médio mensal (4,9 salários mínimos), seguido por Amapá (3,5), São Paulo (3,4) e Rio de Janeiro (3,3). Os menores salários foram observados na Paraíba e Alagoas (2,2, cada).

Nesta edição, devido a mudanças metodológicas relacionadas às fontes de informações, houve uma quebra de série na pesquisa, de modo que os resultados não são comparáveis aos anos anteriores.

Fonte: IBGE

Foto: Senac

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