A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu ontem (13), quatro aviões para a frota aérea da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As aeronaves transportarão agentes, remédios, alimentos, órgãos humanos para transplante, equipamentos e cargas para locais de difícil acesso, além de promover ajuda humanitária e resgates.
As aquisições, segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski,Lewandowski, “significam não apenas que a PRF está se equipando à altura do inimigo que precisa enfrentar, que é, sobretudo, o crime organizado, mas também significa que ela está cada vez mais integrada com o Ministério Público”. O ministro mencionou, ainda, a importância da constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
“Nosso objetivo é integrar todas as forças de segurança, conforme previsto na Lei do Susp. Essa legislação é bem elaborada e detalhada em termos de diretrizes, programas e metas, mas é essencial que essa integração se concretize na prática”, disse Lewandowski. O chefe da pasta destacou que isso permitiria a criação de um sistema análogo ao existente no âmbito estadual, que envolve as Polícias Civil e Militar, mas em nível federal, representada pela PRF.Cada avião modelo Caravan EX entregue à PRF ontem custou US$ 4,6 milhões. O investimento total de aproximadamente R$ 90 milhões é proveniente da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), da PRF e do Ministério Público Federal.
Os veículos aéreos se juntarão a outro Grand Caravan já em operação e a 12 helicópteros utilizados nas missões da Divisão de Operações Aéreas (DOA).
Segundo o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, as novas aquisições permitirão respostas mais rápidas e eficazes em situações críticas. “Esse reforço representa um significativo ajuste operacional para a nossa instituição e vai ampliar a nossa capacidade de atuação em todo o território nacional. Com esses aviões, a PRF ganha em agilidade e autonomia, que são fundamentais para enfrentar os desafios que surgem em um país de dimensões continentais como o Brasil”, disse.
Fonte: MJSP
