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ago 15 2024

Fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde produzirá medicamentos para o SUS

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou, ontem (14), novos investimentos para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis). Com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; da ministra da Saúde, Nísia Trindade; e da ministra da Ciência e Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, além de representantes da indústria farmacêutica, foram anunciados R$ 42,7 bilhões para o Plano Mais Produção (P+P), coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financia a política industrial.

Com o anúncio, a soma tem R$ 342,7 bilhões, com recursos do BNDES, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), além de reforço das linhas de crédito do Banco do Nordeste (BNB), de R$ 16,7 bilhões, e do Banco da Amazônia (Basa), de R$ 14,4 bilhões.

Os investimentos visam a mais capilaridade e diversidade regional aprograma Nova Indústria Brasil (NIB), lançado em janeiro deste ano. O Plano Mais Produção, lançado junto à NIB, já contava com R$ 300 bilhões das três entidades. Já o total aportado pela Finep subiu de R$ 40 bilhões para R$ 51,6 bilhões.

“O governo cuida da indústria, do povo, do país, da soberania desse país. Esse país tem tudo para ser grande. Estejam certos que o SUS vai continuar se aperfeiçoando e a gente vai poder ter orgulho de dizer que somos brasileiros e não desistimos nunca”, declarou o presidente Lula durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, explicou sobre o esforço e metas estabelecidas no fortalecimento da indústria brasileira.

“Essa é a missão número dois da NIB, a Nova Indústria Brasil. A missão número um é a agroindústria, a missão número dois é o Complexo Industrial da Saúde e a missão número três é a infraestrutura de saneamento, habitação e mobilidade. A missão número quatro é a transformação digital, a missão número cinco é transição ecológica e a número seis, é defesa. São metas importantes. Hoje o segundo déficit da balança comercial brasileira é a saúde. Nós produzimos, no Brasil, 45% da demanda do SUS — e a meta é chegarmos em 50% até o final do governo, em 2026, e 70% até 2033”, frisou.

A indústrias do setor da saúde anunciaram, também ontem, investimentos privados no valor de R$ 39,5 bilhões. Desse total, R$ 33,5 bilhões (2024-2026) são aportes do Grupo FarmaBrasil, Interfarma e Sindusfarma. Outros R$ 6 bilhões irão para o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS/Santa Cruz e Fiocruz), para ampliar a oferta de vacinas e biofármacos. A produção estimada é de 120 milhões de frascos por ano, para atender prioritariamente às demandas da população brasileira por meio do SUS.

Ao todo, os recursos somam R$ 57,4 bilhões, o maior volume de investimentos públicos e privados nas últimas décadas, para a retomada da política de desenvolvimento para o setor. No âmbito do Plano Mais Produção, o BNDES pretende adicionar duas novas ações para a Missão 2, nos eixos de Inovação e Produtividade. Ainda em 2024, o banco espera adicionar mais R$ 1,5 bilhão em novas operações do Complexo da Saúde, alcançando R$ 5,5 bilhões em dois anos.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da retomada da agenda de fortalecimento e apoio do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. “Temos a missão também de trazer todo esse esforço de inovação de produção para um sistema de saúde mais resiliente, que seja capaz de enfrentar grandes problemas e grandes emergências, como foi o caso da pandemia de Covid-19, mas também os problemas que se colocam em uma situação ‘de normalidade’. Além disso, o sistema de saúde precisa ser sustentável, essa é uma função muito importante”, pontuou a ministra.

Fonte: Gov

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