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set 05 2024

Anfavea mostra melhor resultado na produção mensal de veículos desde 2019

Balanço divulgado hoje (5) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), mostrou que foram produzidos 259.613 veículos no mês passado, um crescimento de 5,2% em relação a julho e de 14,4% na comparação com agosto de 2023. O levantamento inclui carros de passageiros, comerciais leves, caminhões e ônibus.

É o melhor resultado da produção mensal desde outubro de 2019, de acordo com a Anfavea. Outro indicador que voltou ao patamar pré-pandemia foi de vendas. No acumulado do ano, foram emplacados 1,6 milhão de autoveículos. Só em agosto, a média diária de vendas foi de 10,8 mil, totalizando 237,4 mil unidades emplacadas no mês, 14,3% a mais que em agosto de 2022.

Os números foram destacados pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

“Cumprimentar o setor, a Anfavea, pelos bons números. As vendas cresceram 14%, praticamente. E esse é um momento bom. Aumentou a confiança do consumidor. Aumentou a confiança do empresário”, avaliou Alckmin em entrevista coletiva.

O ministro destacou os resultados positivos na economia, que impulsionam a indústria brasileira. “No segundo trimestre era esperado crescimento de 0,9% do PIB. Crescemos 1,4%. A indústria cresceu 1,8% e os investimentos cresceram 2,1%”, destacou.

Na avaliação do presidente Anfavea, Márcio de Lima Leite, os números são reflexos do cenário nacional aliado a novo produtos lançados pelo setor. “As fábricas estão acelerando em função não só da reação consistente do mercado interno, mas também pela quantidade de lançamentos importantes”, explicou.

Durante a coletiva, o presidente da Anfavea entregou ao ministro um novo estudo intitulado “Avançando nos Caminhos da Descarbonização Automotiva no Brasil”, que aponta que cerca de 50% dos veículos vendidos na virada da década serão híbridos ou elétricos. O documento é uma contribuição da entidade e do setor para a COP, que será realizada este ano no Azerbaijão e no ano que vem em Belém, no Pará.

O estudo ANFAVEA/BCG demonstra que, ao se intensificar o uso das novas tecnologias de propulsão desenvolvidas pelos fabricantes de veículos nacionais, combinadas com a maior utilização de biocombustíveis, pode-se obter uma redução de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos.

O ministro ressaltou que o Brasil pode ser protagonista global no debate sobre descarbonização e citou algumas ações do governo nesse sentido, como o Projeto de Lei do Combustível do Futuro, que traz avanços importantes na área de biocombustível e ajudará o Brasil a protagonizar a descarbonização do setor. O texto do PL foi aprovado pelo Senado na quarta-feira (4) e voltará para apreciação da Câmara dos Deputados.

Além disso, a descarbonização do setor automotivo ganhou força com o programa Mover. O vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que o programa é uma luta do setor e promove eficiência energética, inovação, qualidade dos produtos e pesquisa e desenvolvimento do setor.

“Este ano, são R$ 3,5 bilhões de crédito financeiro. No ano que vem, R$ 3,8 bilhões, e chegaremos a R$ 19,5 bilhões, até 2026. Esta foi uma das razões de termos o investimento anunciado de R$ 130 bilhões. E só neste ano, 57 mil novos empregos na indústria automotiva”, concluiu Alckmin.

Fonte: MDIC

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