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out 07 2024

Victor Ambros e Gary Ruvkun ganham o Nobel de Medicina 2024

No ano passado, o prêmio de Medicina também foi para dois cientistas, Katalin Karikó e Drew Weissman, por seus estudos que permitiram o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a Covid-19

Gary Ruvkun nasceu Berkeley, na Califórnia (EUA), e é médico e pesquisador vinculado ao Massachusetts General Hospital e à Harvard Medical School, em Boston (EUA), e foi premiado por sua pesquisa que revelou o papel dos microRNAs na regulação dos genes.

Segundo o Nobel, sua descoberta ajudou a entender melhor como os genes são ativados e desativados nas células.

Já Victor Ambros nasceu em Hanover, no New Hampshire (EUA), e atualmente é professor na Universidade de Massachusetts Medical School, em Worcester, Massachusetts.

Ambros compartilhou o Prêmio Nobel com Ruvkun por seu trabalho inovador na descoberta dos microRNAs, pequenas moléculas de RNA (ácido ribonucleico) que regulam a atividade genética e são fundamentais para o desenvolvimento das células.

Essas moléculas são fundamentais na regulação da atividade genética, ou seja, o processo que controla como as células funcionam e se desenvolvem.

Sem os microRNAs, as células e os tecidos não se desenvolvem corretamente. Quando a regulação por microRNAs não funciona, por exemplo, ela pode levar a doenças graves, como câncer e diabetes.

Assim, a função dos microRNAs é ajudar as células a selecionar quais genes devem ser expressos, garantindo que apenas as instruções necessárias sejam ativadas em cada tipo de célula.

A evolução do SARS-CoV-2 (o vírus que causa a Covid-19), por exemplo, foi influenciada pelos microRNAs humanos.

No caso da Covid, estudos indicam que os miRNAs, tanto do hospedeiro quanto do vírus, influenciam a infecção.

Por isso, encontrar miRNAs que possam ajudar a reduzir a gravidade da Covid-19 é uma abordagem bastante promissora.

Ao g1 Thomas Perlmann, secretário-geral do comitê do Nobel de Medicina, explica que provavelmente toda doença está associada à função do microRNA.

“É muito claro que distúrbios na função de microRNA estão ligados ao câncer. Na verdade, essa relação sugere que, em uma perspectiva mais ampla, microRNAs desempenham um papel fundamental em muitas condições de saúde.”

Fonte:g1 – Roberto Peixoto

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