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out 21 2013

PRÉ-SAL AGORA NÃO TEM VOLTA

Foi dada a partida para a Era do Pré-Sal e só nos resta rezar que o Brasil ganhe muito dinheiro nas próximas décadas.

A assinatura do contrato para exploração do Campo de Libra pelo regime de partilha será agilizada pelo governo e deve ocorrer dentro de um mês. O documento será assinado com as cinco empresas integrantes do consórcio vencedor do leilão de hoje: Petrobras, Shell Brasil, Total, CNPC e Cnooc.

“A qualidade técnica que conseguimos reunir, com empresas como a Petrobras, que explora e produz 25% do petróleo em águas profundas do mundo e alterna recordes com a Shell, que também está no consórcio, vai entrar para a história do país”, disse Magda Chambriard, presidente da Agência Nacional de Petróleo.

O retorno estimado para o governo fica em torno de 80% sobre o petróleo explorado, se somados a participação de 41,65% oferecida à União, o percentual de 40% da Petrobras, o pagamento de royalties, contribuições sociais e Imposto de Renda e a parcela do lucro da estatal brasileira que cabe à União.

“É uma das maiores participações governamentais do mundo. É da ordem de trilhão de reais em 30 anos de produção. Ninguém pode estar triste com isso”, afirmou a diretora da ANP. O bônus, de R$ 15 bilhões, será pago pelas cinco empresas vencedoras.

Sobre a participação de um único consórcio, Magda lembrou que as grandes empresas que tinham disponibilidade para investimentos altos e tradição em interesse pelo Brasil participaram da concorrência.

Ela explicou, por exemplo, que a British Petroleum não participou do leilão por causa das incertezas quanto à multa que deverá pagar ao governo norte-americano pelo vazamento no Golfo do México, e que a Exxon, a maior petrolífera do mundo, não tem tradição de investimentos agressivos no Brasil.

Sobre as manifestações do lado de fora do Windsor Barra, hotel onde foi realizado o leilão, o ministro Edison Lobão disse que todos têm direito de se manifestar, mas ressaltou: “Isso não nos impede de cumprir nosso dever para com o povo brasileiro.”

O debate foi aberto, mas o governo segue adiante nos seus planos de exploração do petróleo do Pré-Sal. O assunto é tão complexo, que os participantes dos protestos não conseguiam explicar ao povo as suas idéias.

 

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