O projeto nasceu de um grupo de professores de design da Universidade de Brasília (UNB). Ao perceberem que estavam em falta nas unidades de saúde de todo o país itens de segurança essenciais no combate ao coronavírus, os docentes se reuniram em busca de costureiros e costureiras que topassem o desafio.
“Conseguimos os tecidos através de doações. Uma malharia que estava parada fez os cortes para nós e encontramos oito costureiros voluntários que aceitaram o desafio”, diz a professora de design da UNB, Daniela Favaro Garrossini, uma das idealizadoras e coordenadora do projeto.
A primeira leva, de cinco mil máscaras, foi entregue no fim de março, depois de dias e noites de trabalho árduo, mas a necessidade do hospital foi só em parte atendida.
“Eles precisam de 100 mil máscaras e pelo menos mil aventais para atravessar essa pandemia”, explica Daniela.
O hospital, além de treinar os profissionais, detalhando como as máscaras e aventais precisam ser feitos, entregou luvas e óculos de segurança e pagará pelo transporte dos produtos.
“Para atingirmos a meta precisamos de outras ajudas. Não temos ainda todos os tecidos e precisamos de mais braços. Se uma empresa pudesse produzir em ritmo industrial logo atingiríamos essa marca”, comenta Daniela.
Ela diz que costuma participar de projetos assistenciais, mas é a primeira vez que vê tantas pessoas se mobilizando para apoiar ideias assim. “Acho que todos entenderam que precisamos nos unir contra esse vírus e querem de alguma forma ajudar.”
Daniela espera conseguir novas doações e mais interessados em auxiliar. “Se for ajudas em dinheiro, peço para procurarem a Associação de Voluntários do HUB. Se quiserem ajudar de outra forma, com trabalho ou na organização, podem me ligar [61-98123-7055].”
Com informações de R7
Foto: HUB/Divulgação