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maio 30 2016

COMENTÁRIO PERIGOSO: O ESTUPRO COLETIVO DEVE SER OBSERVADO COM CAUTELA

Quando morrer, podem escrever na minha tumba: repórter policial.
Com essa condição, em 50 anos de trabalho,
temo dizer que haverá surpresa nessa investigação
de estupro coletivo.

Estamos mexendo em ambiente muito sujo,
no qual não se salva ninguém.

E a polícia, quando quer, esclarece tudo,
sem se submeter a pressões (questão de honra).

Lembrem como o Correio Braziliense
ficou mal quando denunciou em enorme
manchete aquele estupro apontado pela
própria “vítima”, aqui em Brasília –
esclarecido semanas depois.

O Brasil está neurótico, diante de tanta
coisa errada – e explode antes de qualquer
investigação.

Perdemos serenidade e perdemos avaliação
técnica, mas o pior é que a imprensa
perdeu capacidade investigatória,
aceitando plenamente as primeiras versões.

E, assim, vamos de Facebook, onde
vale tudo – tudo vale, principalmente
se surgirem imagens aparentemente chocantes.

Precisamos aguardar, pois toda a história
está muito mal contada
e todas as personagens são tenebrosas. (RENATO RIELLA)

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