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jul 06 2021

SAUDADE DA FESTA DOS ESTADOS

Com este frio perto do zero grau em Brasília, lembro das décadas passadas, quando a gente tinha a Festa dos Estados em Brasília.

Foi uma herança positiva da ditadura militar (aqui e ali se salvava alguma coisa).

Aliás, a troca da Bandeira Brasileira no mastro da Praça dos Três Poderes também era uma tradição interessante. Cada mês, um estado se encarregava de fazer esta solenidade, convidando seu público.

Mas a Festa dos Estados nos trazia grande felicidade. As primeiras damas de cada estado desembarcavam em Brasília para montar com esmero as suas barracas.

E muitas mulheres de Brasília se ofereciam para trabalhar de graça nas barracas dos seus estados.

Eram dois ou três dias de festa. A gente podia comer todas as comidas típicas do Brasil, pulando de stand em stand. Chope com cachaça, com vinho, com guaraná autêntico, com chimarrão, com quentão, etc.

Claro que minha família preferia o vatapá da Bahia, mas havia sempre um açaí, uma feijoada carioca e o churrasco gaúcho mais autêntico.

Vinham músicos típicos de cada região. E também apareciam todas as autoridades regionais, num encontro nacional interessante e muito alegre.

Como o frio era bem maior do que o atual, a gente tirava das gavetas aqueles casacões, cachecois e até luvas. Um show de beleza e luxo.

Os amigos mais velhos vão vibrar com esta minha publicação. Os mais novos, muitos deles, lembrarão que curtiram a Festa dos Estados quando eram crianças. E como se perdiam de stand em stand.

Brasília já teve muita coisa boa (mas ainda é um lugar legal pra se viver, embora a Festa dos Estados tenha acabado… quando? quando?)

RENATO RIELLA

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