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set 03 2021

Brasil conquista medalha de ouro inédita no goalball em Tóquio

Brasil festeja ouro no goalball masculino em Tóquio — Foto: Alê Cabral/ CPB

O Brasil igualou hoje (3) o recorde de ouros já faturados em uma única edição de Paralimpíadas. Com um título inédito no goalball masculino vencendo a China e uma conquista de Thiago Paulino, que puxou uma dobradinha no atletismo, o País chegou a 21 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A marca que tem tudo para ser superada amanhã, penúltimo dia de disputas no Japão.

Além dos dois ouros, o Brasil conquistou uma prata inédita na canoagem com Luis Carlos Cardoso, um bronze na natação com Wendell Belarmino, um bronze no parataekwondo com e Silvana Fernandes e dois bronzes no atletismo, um com João Victor Teixeira e Marco Aurélio Borges. 

Bicampeão mundial, o Brasil celebrou o ouro inédito no goalball masculino. Depois da prata em Londres 2012 e o bronze na Rio 2016, os brasileiros dominaram a China e venceram por 7 a 2 na final  hoje, com três gols de Leomon, três gols de Parazinho e um de Romário. Alex de Melo, Emerson Silva e José Roberto de Oliveira completaram o time campeão paralímpico em Tóquio, que terminou com quatro vitórias e uma derrota, melhor campanha da competição.

O Brasil fez uma dobradinha no atletismo. Recordista mundial e atual bicampeão mundial, Thiago Paulino foi ouro no arremesso do peso F57, para atletas que competem em cadeira. Com 15,10m, ele quebrou o recorde paralímpico que já havia sido quebrado pelo brasileiro Marco Aurélio Borges (14,85) e pelo chinês Guoshan Wu (15,00). Marco ficou com o bronze para selar a dobradinha verde-amarela. Os dois atletas chegaram pela primeira vez a um pódio de Paralimpíadas.

E teve mais uma medalha para o Brasil nas provas de campo do atletismo nesta sexta. João Victor Teixeira, que já havia sido bronze no arremesso do peso F37, foi o terceiro colocado do lançamento do disco F37. Atual campeão mundial da prova para paralisados cerebrais.

O Brasil subiu no pódio no primeiro dia de finais da canoagem. Luis Carlos Cardoso só ficou atrás do húngaro Peter Kiss, atual campeão mundial, e ficou com a prata no caiaque 200m KL1, para canoístas que só usam o braço na remada. Já é o melhor resultado da história da canoagem brasileira em Paralimpíadas.

No último dia da natação, Wendell Belarmino conquistou o bronze nos 100m borboleta S11, para nadadores cegos. Ele cresceu no fim para superar o holandês Rogier Dorsman e ficar atrás apenas dos japoneses Keiichi Kimura e Uchu Tomita. Foi a terceira medalha do nadador de 23 anos em Tóquio – também foi ouro nos 50m livre S11 e prata no revezamento 4x100m livre misto para deficientes visuais. Com o resultado de Wendell, o Brasil fechou a natação com recorde de pódios. Superando as 19 medalhas da Rio 2016, em Tóquio foram 23 no total: oito de ouro, cinco de prata e dez de bronze.

Com informações de GE

Foto: Alê Cabral/ CPB

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