Em meio à polêmica em torno do manifesto “A Praça é dos Três Poderes“, encabeçado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e que gerou forte reação em Brasília, a Caixa Econômica Federal e o BB (Banco do Brasil) recuaram e decidiram ficar na Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Em nota, o presidente do BB, Fausto Ribeiro, afirmou que a instituição “não tem intenção de se desassociar da Federação e reafirma seu respeito pelos pares e sua admiração pela importante história construída pela Federação em seus mais de 50 anos de existência”.
Já a Caixa Econômica Federal enviou posicionamento dizendo apenas que o “caso está encerrado e não tem mais nada a acrescentar”.
Na noite de ontem (2), a federação reafirmou o apoio ao manifesto, uma iniciativa de centenas de entidades, capitaneada pela federação industrial.
Banco do Brasil
“Após negociações respeitosas entre os membros da Febraban ocorridas nesta semana, e reconhecendo o esforço empreendido por todos na busca pelo diálogo e por soluções mediadas, como é tradição na Febraban, o Banco do Brasil esclarece que não tem intenção de se desassociar da Federação e reafirma seu respeito pelos pares e sua admiração pela importante história construída pela Federação em seus mais de 50 anos de existência.
“Chegamos a um entendimento que é fruto de discussões respeitosas entre as partes e que não inibe a livre expressão de qualquer membro da Federação. O comunicado da Febraban, por um lado, reafirmou sua convicção pelo conteúdo pacífico e equilibrado do manifesto e, por outro, acena ao BB e à CEF quando registra a desvinculação do movimento liderado pela FIESP, contribuindo para a solução do impasse”, disse Fausto Ribeiro, presidente do BB.
O BB também acredita que o episódio poderá, ao final, contribuir para reforçar mecanismos internos na Federação que favoreçam o diálogo e reforcem o papel da Febraban como importante agente de desenvolvimento do País.”
Caixa Econômica Federal
“A CAIXA informa que o caso está encerrado e não tem mais nada a acrescentar.”