De janeiro a agosto, a Receita Corrente do Distrito Federal cresceu 9,87% em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de R$ 16,2 bilhões para R$ 17,8 bilhões. O aumento de 13,66% em arrecadação tributária compensou a redução de 87% em repasses do Governo Federal.
O resultado primário cresceu 36,69% e o nominal, 51,95%. Orelatórioque traz balanço das metas fiscais referentes ao segundo quadrimestre de 2021 foi apresentado por equipe da Secretaria de Economia do DF em audiência pública da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) nas Câmara Legislativa, hoje (29).
O gasto com pessoal, que representa 59,57% da despesa total, subiu 2,18%, mas caiu em comparação à Receita Corrente Líquida de 42,71% para 41,39%, mantendo distância do limite prudencial de 46,55%.
O secretário de Economia, André Clemente, comemorou o resultado: “Mesmo em período de crise, crescemos 13% nominal entre janeiro e agosto, comparado com o mesmo período do ano passado, o que dá em torno de 5% de crescimento real, que significa R$ 600 milhões em excesso de arrecadação”.
Apesar do bom resultado e da previsão de crescimento de 14% do orçamento para o próximo ano, o gestor, em resposta a questionamento de Valdelino Barcelos (PP), disse que não há previsão de reajustes para servidores em 2022.
O presidente da CEOF, Agaciel Maia (PL), parabenizou a equipe pela apresentação “didática”, frisando que encaminhará relatório resumido dos números aos outros parlamentares.
“Eu tenho destacado não só a qualidade técnica do secretário, como de toda a equipe, no tratamento desses dados orçamentários”, afirmou.
Valdelino Barcelos também comemorou os dados apresentados: “A receita do DF tem mostrado números muito positivos. Isso mostra que estamos diante de uma retomada”.
A audiência com a avaliação das metas fiscais quadrimestrais é uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).
Fonte: Agência CLDF – Mario Espinheira